domingo, 11 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Revolução Russa – 1917
No começo do século XX, a Rússia
era um país de economia atrasada que ainda dependia absolutamente da produção
de gêneros agrícolas (agricultura). No campo social, os trabalhadores rurais
viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base
do sistema csarista de Nicolau II, o qual governava a Rússia de forma
absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos sem abrir espaço para a democracia.
Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutava, os poucos empregos da fraca indústria
russa, viviam descontentes com esse governo. Porém, essa classe operaria
proveniente deste processo de industrialização, não tinha força política suficiente
para exigir seus direitos.
Domingo sangrento: quando Nicolau II, em 1905 mostra a cara
violente e repressiva de seu governo – manda seu exercito fuzilar milhares de
manifestantes. Começava então a formação dos “sovietes” (organização de
trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques, que defendiam
uma mudança radical de política para seu povo, começavam a preparar a revolução
socialista na Rússia com o objetivo de realizar a queda da monarquia.
Rússia na Primeira Guerra Mundial: apesar da falta de alimentos,
empregos, salários dignos e democracia na Rússia, Nicolau II jogou o país numa
guerra mundial. Os gastos com a guerra e os prejuízos fizeram aumentar ainda
mais a insatisfação popular com o czar.
Com essa grande insatisfação
emanando o povo, as greves de trabalhadores urbanos e rurais começaram a se
expandir pelo território russo. Essas manifestações populares pediam
democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista. Em
1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerenski (menchevique)
como governo provisório. Porém, com este no poder, pouca coisa havia mudado na Rússia.
Lênin assume o poder: os Bolcheviques, liderados por Lênin,
organizaram uma nova Revolução que ocorreu em outubro de 1917. Como conseqüência,
Lênin assumiu o governo da Rússia, prometendo paz, terra, pão liberdade e
trabalho. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os
bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos
trabalhadores. Além disso, Lênin retirou seu país da Primeira Guerra Mundial,
no ano de 1918.
Após a morte de Lênin, em 1924,
sucede Stalin, derrotado Trotski, depois de uma grande discussão e conflito de
quem seria a liderança que daria continuidade ás conquistas iniciadas em 1917. Trotsy
acreditava que o ideário da revolução deveria ser propagado para outras nações,
transformando a experiência russa no inicio de uma “revolução permanente”. Em
contrapartida, Stalin, tinha o objetivo de concentrar seu governo nas questões
internas da Rússia, promovendo o “socialismo em um só país” e, só depois disso,
promover a expansão revolucionaria em outras partes do mundo. Então, assume o
poder Stálin, apoiado pelos bolcheviques.
Stalin controla o Estado com
poderes ditatoriais e inicia o stalinismo. Expulsa do partido e do Exercito os
inimigos declarados ou potenciais. Ele criou mecanismo de repressão política com
a criação da GPU, policia política encarregada de combater os críticos de seu
governo. Tendo seus poderes ampliados, Stalin fez com que milhões de pessoas
fossem pressas, executadas ou enviadas aos campos de trabalho pela policia política.
Em 1929-1930 dedica-se á coletivização da agricultura, liquidando camponeses –
pequenos, médios ou grandes proprietários de terras. São todos executados ou
deportados em massa com suas famílias.
A formação da URSS: após a revolução, foi implantada a URSS(União
das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Seguiu-se um período de grande
crescimento econômico, já que Stálin dá inicio ás reformas com que visava
primordialmente, ao fortalecimento da URSS. Lança o primeiro plano qüinqüenal em
1928, com o objetivo de priorizar a industrialização e “edificar o socialismo”.
A URSS tornou-se uma grande potencia econômica e militar.
Mais tarde na segunda Guerra
Mundial, o regime stalinista teve que combater a oposição dos regimes
nazi-fascistas contrários ao comunismo e o socialismo. A URSS, depois teria
ainda qye rivalizar com os Estados Unidos na Guerra Fria, onde teve decisiva
participação nos destinos deste conflito internacional. O governo soviético se
consolidou no cenário político, estabelecendo varias zonas de influencia política,
ideológica e econômica com a instalação da ordem bipolar.
Após a morte de Stalin, em
Moscou, seus crimes são denunciados no 20º Congresso do Partido Comunista da
URSS em 1956.
Conclusão: A Rússia promoveu uma grande experiência revolucionaria
que marcou a trajetória do século XX. Porém, após a revolução a situação da
população geral e dos trabalhadores pouco mudou no que diz respeito a
democracia.O partido Comunista, criado no período, reprimia qualquer
manifestação considerada contraria aos princípios socialistas. A falta de
democracia ainda imperava na URSS. O fato de essa revolução ter causado grande
alarde na população fez com que inspirasse muitos outros de caráter socialista
e comunista ao redor do planeta.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Resumo do filme Trainspotting
Trainspotting,
que na gíria escocesa significa “sem sentido”, foi traduzido no Brasil como
“Sem limites”. O filme acontece em Edimburgo durante os anos 80, conta a
história de Marco Renton e seu grupo de amigos, viciados em heroína, como uma
fuga do cotidiano monótono, que passam da curtição da vida a dependência da
droga e caminham inexoravelmente para o fim desta amizade e, simultaneamente,
marcham para a auto-destruição. Mostra a entrada de jovens ao vicio, no caso de
Tommy, e Renton passa por tentativas de abandono, que é um assunto muito
tratado no filme, com direito a cenas de alucinação. O personagem de Begbie
desempenha também um papel importante: é um psychopathe que mantém as suas
amizades da mesma maneira que todo o resto da sua vida: com medo e violência.
No final Renton instaura um plano, e uma vez que a transação de droga é feita,
enquanto que os seus amigos dormem, Renton toma o dinheiro e o protagonista contradiz com a
afirmação no começo do filme e assim acaba seguindo o padrão do capitalismo então cada um segue seu caminho,
as irresponsabilidades do passado dão lugar à vida real.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
A sociedade hodierna como distopia de Marx e Orwell
Lastimavelmente cômico é como um shopping assemelha-se a um formigueiro,lotado de formigas aflitas,que amiúde comunicam-se raspando suas patinhas cafeinadas numa angústia sem nome,que nem mesmo elas compreendem,e tampouco preocupam-se em o fazer. Se ao menos voltassem essa ávida gula a algo pertinente,dar-se-ia explicada a intensidade e o ritmo mecânico e frenético de seu labor. A questão aí é a carência de perplexidade: pupilas deveriam se contrair em indignação,mentes deveriam surtar em cólera!
O que falta nas sociedades capitalistas é o senso de absurdo ante essa coisificação do Homem,em que a força de trabalho do indivíduo é submetida à mesma arena do produto,quando então a mídia ordena que lutem animalescamente,e pior,quando o produto nocauteia o indivíduo,que a essa altura passa a ser coisa. A partir daí,sucede o poder do produto sobre o Homem,a manipulação da coisa sobre o Ser,a usurpação psicológica do indivíduo. Cabe então uma analogia a obra distópica de George Orwell,1984,que se faz dignamente preconizada por retratar o despotismo com um quê de genialidade,bem como a absurdidade da manipulação de toda uma sociedade por uma tela combinada à uma voz déspota.
A problemática acerca da jaula do consumismo laconiza-se em como desacostumar o Homem a louvar,e inda mais,a necessitar duma voz autoritária urrando imperativos em sua orelha,domesticando-o com focinheiras; em como extirpar a veia da abjeta futilidade do Homem Moderno. A inverossimilhança do assassínio do consumismo numa sociedade mormente capitalista faz-se pela necessidade histórica de veneração e obediência do Ser Humano. Somente uma minoria,de natureza mais nobre e filosofia mais elevada é capaz de surdear-se ao murmurinho do capitalismo.
O que falta nas sociedades capitalistas é o senso de absurdo ante essa coisificação do Homem,em que a força de trabalho do indivíduo é submetida à mesma arena do produto,quando então a mídia ordena que lutem animalescamente,e pior,quando o produto nocauteia o indivíduo,que a essa altura passa a ser coisa. A partir daí,sucede o poder do produto sobre o Homem,a manipulação da coisa sobre o Ser,a usurpação psicológica do indivíduo. Cabe então uma analogia a obra distópica de George Orwell,1984,que se faz dignamente preconizada por retratar o despotismo com um quê de genialidade,bem como a absurdidade da manipulação de toda uma sociedade por uma tela combinada à uma voz déspota.
A problemática acerca da jaula do consumismo laconiza-se em como desacostumar o Homem a louvar,e inda mais,a necessitar duma voz autoritária urrando imperativos em sua orelha,domesticando-o com focinheiras; em como extirpar a veia da abjeta futilidade do Homem Moderno. A inverossimilhança do assassínio do consumismo numa sociedade mormente capitalista faz-se pela necessidade histórica de veneração e obediência do Ser Humano. Somente uma minoria,de natureza mais nobre e filosofia mais elevada é capaz de surdear-se ao murmurinho do capitalismo.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Abajures do Nazismo
Abajures e outros artefatos feitos de pele de prisioneiros
judeus é um dos tabus do holocausto.
Os documentos da época revelam ser uma prática comum nos campos de concentração a remoção da pele de prisioneiros mortos para a confecção de bolsas, chinelos, luvas e cúpulas de abajur, entre outros artefatos. As peles que tinham tatuagens tinham um especial valor nesse mercado.
Uma das pessoas que se tornou famosa por colecionar esses souvenirs é uma alemã que nasceu em Dresden, filha de fazendeiro, chamada Ilse Koch. Ela é vista como uma das mulheres mais más que a humanidade já conheceu pelo caráter perverso e crueldade sádica com que tratava os prisioneiros do campo de concentração e era conhecida pelo apelido de “A cadela de Buchenwald” ou “A bruxa de Buchenwald”.
Os documentos da época revelam ser uma prática comum nos campos de concentração a remoção da pele de prisioneiros mortos para a confecção de bolsas, chinelos, luvas e cúpulas de abajur, entre outros artefatos. As peles que tinham tatuagens tinham um especial valor nesse mercado.
Uma das pessoas que se tornou famosa por colecionar esses souvenirs é uma alemã que nasceu em Dresden, filha de fazendeiro, chamada Ilse Koch. Ela é vista como uma das mulheres mais más que a humanidade já conheceu pelo caráter perverso e crueldade sádica com que tratava os prisioneiros do campo de concentração e era conhecida pelo apelido de “A cadela de Buchenwald” ou “A bruxa de Buchenwald”.
Aos 15 anos, Ilse deixou a escola para trabalhar em uma fábrica e depois em uma livraria. Na época, a economia alemã ainda não tinha se recuperado da derrota da I Guerra Mundial e seu trabalho na livraria a fez começar a se interessar pela ideologia nazista, o que a fez a ter relações – em parte sexuais – com integrantes locais das SA.
Em 1936, começou a trabalhar como guarda e secretária no campo de
concentração de Sachsenhausen perto de Berlim, onde se casou com o comandante Karl Koch,
muito conhecido pelo seus “eficazes” métodos de tortura e que mais tarde tornou
Buchenwald como um campo de concentração modelo pelos nazistas, o tempo médio
de vida dos prisioneiros neste campo não passava de três meses.
Influenciada por ele e por seu poder, Ilse começou a torturar e
humilhar prisioneiros. Em 1940, construiu uma arena de esportes fechada - com o
dinheiro de prisioneiros e seus parentes. No ano seguinte se tornaria
supervisora senior da pequena guarda feminina que servia em Buchenwald.
Ilse
e outros oficiais obrigavam os prisioneiros e ficarem nus nos domingos para
procurarem tatuagens e peles “em boas condições” para a construção de artefatos
para casas e até mesmo artefatos pessoais, que exibiam depois com orgulho.
Em 1943, entretanto, Ilse e Karl foram presos
pela Gestapo, acusados de desvio de dinheiro e de bens judeus coletados no
campo, que por lei era propriedade do Reich. Ela ficou presa até o começo de
1945 quando foi inocentada e solta, mas seu marido foi condenado à morte e
executado em abril do mesmo ano. Mais tarde foi presa pelos norte-americanos. Julgada por crimes
de guerra, em 1947, e condenada à prisão perpétua, foi libertada após cumprir
quatro anos sob a alegação de seus advogados que as evidências conseguidas não
eram conclusivas. Assim que foi libertada pelos norte-americanos, foi novamente
presa desta vez pelos alemães e colocada novamente frente a uma corte de
justiça, devido ao grande número de protestos pela decisão de soltura, sendo
novamente condenada à prisão perpétua.
Ilse Koch cometeu suicídio se enforcando na prisão
feminina de Aichach após escrever uma última carta a seu filho, em 1 de
setembro de 1967 aos 60 anos de idade.
Depois da II Guerra Mundial tudo foi queimado, inclusive os abajures de pele humana. Assim, muitos historiados alegam que isso era apenas um dos mitos judeus, porém muitos dos que viveram na época dizem que não eram apenas boatos.
Depois da II Guerra Mundial tudo foi queimado, inclusive os abajures de pele humana. Assim, muitos historiados alegam que isso era apenas um dos mitos judeus, porém muitos dos que viveram na época dizem que não eram apenas boatos.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Capitalismo Exacerbado
Quando chega uma determinada data comemorativa, seja ela dia das mães, pais, namorados, das crianças, páscoa, natal, sempre nos deparamos com a mesma cena do consumismo. Lojas abarrotadas de pessoas em busca do presente ideal, o aumento dos produtos e do capitalismo que move as pessoas a comprar algo para outras, sendo que as mesmas não sabem o real valor da data que eles julgam estar comemorando pelo simples fato de receber e dar presentes.
Os telejornais, que hoje são os principais responsáveis para divulgar informações não divulgam, por exemplo, que o verdadeiro motivo do Dia Internacional da Mulher (8 de março) se da pelo fato que neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem aquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.
Outro exemplo de manipulação capitalista, consumista é do dia 12 de outubro, vulgo “Dia das crianças”. Crianças infernizam seus respectivos pais para ganharem presentes caros, passar o dia inteiro brincando no parquinho e ganhar atenção de seu responsável, mas uma coisa que a sociedade não desconfia é q seu verdadeiro significado se da porque marcou a descoberta da América por Cristovão Colombo e o mesmo denominou tal continente como: “Continente-Criança” por ter sido descoberto tardiamente. Conduto a comemoração do Dia das Crianças não foi absorvido culturalmente logo de cara, pelo contrário, durante décadas ninguém jamais se importou, porém nos anos 60 a situação começou a mudar. Em jogo, entrou a grana. Isso porque, nesse período do ano, a fábrica de brinquedos Estrela lançou uma promoção para promover a venda da boneca “Bebê Rubusto”. Mesmo com esse nome exótico, a boneca foi sucesso de vendas. No ano seguinte, outras empresas viram na data a oportunidade de aumentarem as vendas de produtos infantis e lucrar em cima disso.
Sem dúvida uma data capitalista reúne a família, dar presentes sempre é bom, ganhar é ótimo! Mas por que seguir essas datas ditadas pelo sistema? Provavelmente estas pessoas são movidas pelos estereótipos e fazem de uma troca de presentes algo útil, tanto para o consumidor como para o fornecedor. Não satisfeitos o mesmo cria figuras como Papai Noel um velhinho sadio que traz presentes numa grande sacola vermelha, claro que, apenas para as crianças que foram boas durante o ano, voando no seu trenó puxado pelas suas renas; e o Coelhinho da Páscoa (que cor ele tem?) que coloca ovos de chocolate, onde se viu coelho botar ovos? Isso são histórias inventadas para acostumar às crianças, desde cedo com a ideia do capitalismo, com a vontade de sempre comprar, gastar e ainda tentar implantar a ideia de que tudo isso faz bem para o individuo.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Comparação dos filmes "Laranja Mecânica" e "1984"
"Laranja Mecânica" é um filme que se passa numa sociedade semelhante a nossa mas que sofre constante com os atos de ultra violência de jovens criminosos. Essa sociedade se assemelha com a de "1984" por usar de torturas para lidar com os presos e por também ter um governo totalitarista.
Alex e
Smith, protagonistas dos dois filmes, dividem
alguns fatos em comum. Por exemplo, ambos vivem em realidades
alternativas à nossa, um vivendo no que seria o futuro pela visão de quem viveu
em 1948 e o outro vivendo numa época futura em relação à nossa, ambos são pegos
por seus respectivos governos e passam por um tratamento para que mudem seus
comportamentos. Mas as semelhanças param por aí:
Alex é um
jovem que, junto de sua gangue, usa produtos psicoativos para que possa
praticar a “ultraviolência” e outros atos ordinários, ele e seus comparsas
espancam mendigos, lutam com outras gangues, dirigem perigosamente e invadem
casas de família para espancar e roubar a todos; tudo isso por pura “diversão”.
Smith é um homem de meia idade que trabalha no setor informacional do partido
do governo e adora sexo, prática recentemente proibida exceto para reprodução,
que começa a questionar o sistema querendo saber se o que todos na época
acreditavam era realmente verdade.
Um dia, Alex
é pego pela polícia e sofre com a dureza e crueldade do sistema prisional e, ao
passar pelo Tratamento Ludovico, um processo tortuoso e emocionalmente
destrutivo, perde seus instintos
agressivos e regressa às ruas. A partir daí, ele começa a enfrentar as
consequências dos atos violentos do seu passado e deixa de ser o agressor,
tornando-se uma vítima e sendo segregado até pelos próprios pais. Enquanto
isso, Smith conhece Julia e começa a ter encontros com ela onde ambos efetuavam
praticas sexuais em segredo até o dia em que são pegos em pleno ato pelo
governo e são presos.
Já na prisão, Smith é torturado pelo governo
para que esqueça qualquer ideologia diferente da praticada por eles e o
personagem também aprende a não questionar o que o partido lhe diz em
determinados assuntos, ao fim da tortura Smith encontra Julia pela última vez e
repassa a ela tudo que compreendeu durante seu tratamento e depois é morto.
Alex, em “Laranja Mecânica”, começa a ser perseguido por todos que costumava
espancar e roubar inclusive Frank Alexander, que buscava uma vingança pessoal,
e seus ex-companheiros de gangue, que o traíram e entraram para a polícia
depois. Diante de tantas desgraças em sua vida Alex comete uma falha tentativa
de se suicidar, onde sobrevive e acorda num hospital, sendo salvo graças aos
melhores cuidados por parte do governo, ao sair do hospital Alex reconcilia-se
com seus pais e recebe o convite para entrar em um cargo do governo. Alex
diz-se “curado” e volta a suas antigas práticas violentas.
Conclui-se,
portanto, que ambos os filmes fazem com que o telespectador reflita sobre os
temas abordados e pergunte a si mesmos se o que acontecesse nos filmes poderia
vir a se tornar realidade, e também faz com que quem assistiu questione a atual
sociedade em que vivem e sua forma de governo atual, para saber se os atos dos
indivíduos e dos governos se assemelham com os dos filmes.
Para assistir o filme:
domingo, 14 de outubro de 2012
Economia Global
Um vídeo com gráficos em 3D que mostra a economia de alguns
países baseado em algumas perguntas:
Qual o país mais rico?Qual o país mais feliz?
Que país gasta mais em educação?
Quanto que se ganha em uma hora de trabalho?
Por quantas horas a população tem que trabalhar para pagar uma entrada de cinema ou um táxi até em casa?
Entre outras...
Ps: não tem com legenda, porém dá para entender! :)
A evolução acelerada
Somos mais altos, mais fortes - e cada vez mais gordos - do que nossos antepassados longínquos porque o atual e rapidíssimo estágio tecnológico da civilização nos permite esse luxo.
O tamanho e o formato do nosso corpo traduzem a forma econômica e social da população mundial. Um homem ocidental tem hoje em média
Os estudiosos chamaram esse campo de estudo de "evolução tecnofísica", onde o componente histórico e econômico andam juntas e justificam a evolução humana. Assim, não se trata mais da evolução darwinista, mas também não é uma teoria rival, pois a proposta por Charles Darwin é um processo lento e delicado em que todos os seres vivos têm um antepassado de que herdam as características físicas. As mutações ocorrem aleatoriamente no coração genético no momento em que a molécula de DNA faz uma cópia de si mesma para passar ao descendente, no decorrer do tempo sofre inúmeras influências externas sendo, então, uma cópia imperfeita. Esses novos indivíduos com essas mutações só saberão se estão mais bem ou mais mal aparelhados que seus pais quando se desenvolverem e enfrentarem a vida. Esse processo explica porque temos dois olhos virados para frente, o polegar opositor, ossos duros e leves ou porque andamos eretos. Cada uma dessas características foi uma novidade na marcha evolutiva e se mostrou útil para a sobrevivência da espécie. Já na evolução tecnofísica o processo é mais rápido, suas mutações são sentidas em uma mesma geração e não são transmitidas geneticamente.
As mutações positivas estão sendo produzidas pelas conquistas atuais do estágio evolutivo da técnica. Quando se vê um atleta como Usain Bolt correr os 100 metros rasos em apenas 9,58 segundos e perseguir um tempo ainda menor, o que estamos testemunhando é a evolução tecnofísica em ação.
Todavia, uma das mais assustadoras mutações tecnofísicas que estão ocorrendo em um ritmo alucinante é a transformação de populações inteiras de pessoas obesas em gordos mórbidos. A enorme fartura e a facilidade de acessa à comida estão facilitando essa transformação. A tecnologia cuida de fabricar carros mais potentes, cadeiras e poltronas maiores e mais resistentes e até guindastes para içar gordos mórbidos nos hospitais. Ou seja, o homem moderno está ingerindo mais calorias e sendo mais sedentário por conta da economia e da tecnologia que permitem que a humanidade seja assim.
Podemos comparar, então, com o filme Wall-E onde a tecnologia atinge seu ponto máximo e depois de décadas de consumismo em massa faz com que a humanidade se mude para uma nave e acabe por viver no espaço já que o planeta Terra não é mais um lugar habitável. Assim, os passageiros humanos sofreram severas perdas de massa óssea e tornaram-se obesos mórbidos porque a tecnologia da nave os permitiu que fossem assim, pois não andavam já que havia cadeiras flutuantes que os levavam para todos os lados, não movimentavam nem as mãos – os computadores e mãos mecânicas faziam isso por eles.
Nos Estados Unidos, 1980 para cá, o número de obesos dobrou. Atualmente, 30% da população americana sofre de exagerado sobrepeso, com índice de massa corporal superior a 30 (calcula-se o IMC dividindo o peso pela altura ao quadrado). O Brasil tem 15,8% da população obesa – patamar semelhante ao dos Estados Unidos há trinta anos. Isso é preocupante, precisa ser combatido e pode nos levar a dizer que o ser humano alto e forte agora também é gordo.
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Análise do filme "Jogos Vorazes"
O filme “Jogos Vorazes” apresenta diversas semelhanças com o filme dado em aula “1984”. Sendo o ponto de partida o fato das duas sociedades serem completamente observadas, controladas e monitoradas por uma minoria da população. Enquanto o mundo de 1984 vivia sob o controle do “Big Brother” (Grande Irmão) que mantinha o poder devido a torturas e a luta em uma guerra inexistente; os cidadãos dos Doze Distritos do mundo de Jogos Vorazes viviam em vilas pouco avançadas tecnologicamente e sob um regime controlador, onde a população era mantida longe da cidade Capital, a grande metrópole onde ocorriam os jogos.
Esse pensamento teve origem após uma guerra (percebe-se como o elemento bélico está sempre presente em sistemas ditatoriais e autoritários, sempre dando início a mudanças de comportamento e/ou pensamento de, pelo menos, parte da população) que teria acontecido entre a população de determinada região e ao seu término fora decidido que se houvesse batalhas, que estas fossem organizadas pelos controladores e travadas entre os Distritos.
A questão do trabalho entre os moradores dos Distritos pode ser comparada ao proletário de 1984, já que ambos não tinham boa qualidade de vida, condições precárias de saneamento básico e moradias básicas. Todo trabalho era voltado para os “controladores” e manipulado pelos mesmos, por isso a falta de dinheiro nas famílias. Os empregos eram divididos e nenhuma atividade diferente das escolhidas pelos superiores poderia ser exercida.
Além da questão habitacional (que em ambos os filmes era extremamente precária, normalmente casebres formados apenas por três cômodos) e profissional, existe a da alimentação. No filme 1984 os alimentos eram sintéticos, feitos quimicamente para ter sabor de carne, arroz e etc., além de fornecidos durante a jornada de trabalho de cada empregado; similar à alimentação dos Distritos, onde todo alimento que poderia ser consumido era obtido somente através da caça, que poderia ser particular ou comercializada; o pão era algo estritamente proibido e assim como o outro filme era muito comum entre os indivíduos que controlavam a população, mostrando a eterna presença da desigualdade, seja ela exposta ou acobertada pelos mais poderosos.
Desigualdade que fica explícita quando os humildes competidores chegam a Capital para disputar suas vidas. As roupas simples e sem cores dão lugar a grandes vestidos elaborados e chamativos, repletos de penduricalhos e claro, chiques. A vestimenta, provavelmente desigual para expressar a diferença do direcionamento dos lucros acumulados pelas duas realidades opostas, dá lugar ao contraste alimentar; enquanto os Distritos alimentam-se de esquilos e outros animais caçados e pão sintético, a elite serve-se com pães, bolos, tortas, leitões (os mesmos porcos podem ser os criados por um sobrevivente, personagem principal da história, já que este aparece inúmeras vezes alimentado os animais em lembranças durante o filme; o que mostra para onde vão os bens produzidos pelos servos da Capital) em banquetes que alimentam influentes cidadãos, enquanto os distritos vivem de sobras e caça.
Em relação a sociedade atual pode-se dizer que o filme contém diversas semelhanças, como por exemplo o fato da manipulação dos Jogos da Capital onde os donos dos patrocínios e investidores do programa alteravam as regras somente para manter o público, sem perder os lucros e a audiência padrão. Na sociedade contemporânea existem realities shows (Big Brother Brasil, A Fazenda, etc) exatamente iguais, ou seja, os detentores do capital e dos patrocínios decidem qual será o destino do programa. Ainda em relação aos realities, o fato da personagem principal no filme manter uma relação afetiva com o garoto do mesmo Distrito mostra o desejo de ganhar a competição a qualquer custo, assim como os confinados dos programas atuais que iniciam relacionamentos para ter mais chances de se manter na competição, dando ao público o que eles gostariam de ver.
No filme 1984 há a presença do Grande Irmão, o líder do Partido que comandava tudo e todos, decidia as profissões e as leis de todo o território; quem recebe esse papel de comandante nos Jogos Vorazes é um influente cidadão, que tem o poder de invocar ou realizar qualquer tipo de ação dentro da arena, influenciando ou não no jogos. Na atualidade não é possível definir se existem essas ações em programas de televisão, mas é provável que esse controle exista e não somente no entretenimento de massa, e possível que haja essa manipulação em outras áreas, muito mais importantes.
domingo, 7 de outubro de 2012
Escala Latina
Índios habitavam em paz as suas ocas
Até que as raposas deixaram suas tocas
Vieram pelo mar com a cruz e a espada
Pra roubar e violentar a nova terra imaculada
Pretenciosos, senhores da razão
Queimaram na fogueira o valor da intuição
Extermínios, catequeses e a 'Santa' Inquisição
São séculos de crimes, tortura e escravidão
Navios negreiros não cruzam mais o oceano
Mas o trabalho e o dinheiro continuam escravizando
Impondo ao mundo a cultura do capital
Materialismo, acumulo e o pensamento individual
Abstrairei os ataques da propaganda
E os valores egoístas que eles vêm para pregar
A mentira secular de trabalhar para viver
E a rotina angustiante de viver pra trabalhar
A concorrência de mercado e a histeria produtiva
A sociedade de consumo e seu sentido sem sentido
Marginalizam o ócio e a vida contemplativa
Sufocando almas num deserto criativo
Navios negreiros não cruzam mais o oceano
Mas o trabalho e o dinheiro continuam escravizando
Impondo ao mundo a cultura capital
Materialismo, acúmulo e o pensamento individual
O sangue e o suor os povos do mundo inteiro
São oferendas colocadas no altar do Deus dinheiro
Mas essa forma de existência desumana e limitada
Será em breve abolida e pelo amor superada
Um fato sabido é que o luxo só existe às custas de muita miséria e o bem-estar social é privilégio de poucos que se pratica uma lavagem cerebral disfarçada com o nome de entretenimento, mas mesmo diante da maior das atrocidades não experimentaremos sentimentos como o ódio e o desprezo ao invés disso nossos corações transbordarão amor e compaixão.
Forfun
Até que as raposas deixaram suas tocas
Vieram pelo mar com a cruz e a espada
Pra roubar e violentar a nova terra imaculada
Pretenciosos, senhores da razão
Queimaram na fogueira o valor da intuição
Extermínios, catequeses e a 'Santa' Inquisição
São séculos de crimes, tortura e escravidão
Navios negreiros não cruzam mais o oceano
Mas o trabalho e o dinheiro continuam escravizando
Impondo ao mundo a cultura do capital
Materialismo, acumulo e o pensamento individual
Abstrairei os ataques da propaganda
E os valores egoístas que eles vêm para pregar
A mentira secular de trabalhar para viver
E a rotina angustiante de viver pra trabalhar
A concorrência de mercado e a histeria produtiva
A sociedade de consumo e seu sentido sem sentido
Marginalizam o ócio e a vida contemplativa
Sufocando almas num deserto criativo
Navios negreiros não cruzam mais o oceano
Mas o trabalho e o dinheiro continuam escravizando
Impondo ao mundo a cultura capital
Materialismo, acúmulo e o pensamento individual
O sangue e o suor os povos do mundo inteiro
São oferendas colocadas no altar do Deus dinheiro
Mas essa forma de existência desumana e limitada
Será em breve abolida e pelo amor superada
Um fato sabido é que o luxo só existe às custas de muita miséria e o bem-estar social é privilégio de poucos que se pratica uma lavagem cerebral disfarçada com o nome de entretenimento, mas mesmo diante da maior das atrocidades não experimentaremos sentimentos como o ódio e o desprezo ao invés disso nossos corações transbordarão amor e compaixão.
Forfun
sábado, 29 de setembro de 2012
Análise do filme 1984
Apesar de o livro ter
sido escrito em 1945 e mostrado um futuro na época de 1984, é possível realizar
uma grande analogia em relação ao mundo contemporâneo e a realidade em que
vivemos. Digo isso porque a vigilância sobre a população tão enfatizada no
filme, pode ser relacionada atualmente com numerosas situações cotidianas, seja
no armazenamento de dados da pessoa em redes sociais, possibilitando a divulgação
pública de informações privadas; até mesmo através do GPS, em que os próprios movimentos
podem ser facilmente localizados; e as câmaras nas ruas, escolas, consultórios?
Aparentemente, visando a segurança, realisticamente vigiando os cidadãos,
garantindo ao sistema atual o controle de todas as atividades realizadas pelo
indivíduo.
Além disso, há a
questão das informações reeditas tão bem mostradas no filme com o Smith, que
fazia parte do partido e trabalhava na área de informações, possibilitando a
ele uma mudança nas notícias que seriam divulgadas, de acordo com os interesses
do Estado. Isso mostra talvez a sociedade em que vivemos: será realmente que
todo o sistema de produção e divulgação das notícias, informações não são
distorcidas, manipuladas, colocando o que querem em jornais, revistas, todos os
tipos de meios de comunicação de massa em prol do proveito do “dono” do poder
atual? Alguns podem ser bem claros, outros talvez saibam ser sutis.
O autor quis mostrar uma verdadeira crítica ao
totalitarismo, seja através da criação da “teletela”, espécie de televisão
instalada em todos os locais, para que a população fosse obrigada a ouvir
todas as notícias repassadas (eram controladas pelo governo e atuavam sempre a
mostrar o desenvolvimento da cidade e melhoria das condições na sociedade) e
pudessem ao mesmo tempo serem observadas pelo sistema de monitoração do “Big
Brother”.
Pode-se, portanto, relacionar essa monitoração ao programa atual do
Big Brother, em que os participantes se submetem a serem vigiados, mesmo que
isso seja prejudicial depois a eles, por mostrá-los 24 horas e muitas vezes
degradar a imagem de vários deles, devido a priori a edição de imagens realizadas
pelo próprio programa.
Em uma sociedade onde o Estado é retratado por impor todos
os seus interesses à população, influenciando-os, seja desenvolvendo um novo
idioma ou oprimindo aqueles que são contra o regime instaurado, Smith e Julia
marcam a contrariedade ao sistema, principalmente pelo amor dos dois e os
prazeres vivenciados, que mesmo simples (evidenciado pelo anseio do
protagonista de beber café, por exemplo), são proibidos.
Algo curioso para ser refletido é o fato de que para o
protagonista a liberdade era poder dizer que 2+2= 4, porém o partido fazia com
que, para exercerem o poder, acreditassem absolutamente que 2+2 = 5, visando a
certeza que não poderiam refletir sobre determinados assuntos, como esse, e sim
simplesmente aceitar.
Ps:
é bom observar que até mesmo as crianças não escapam desse jogo do partido, até
mesmo são as principais delatoras, como foi visto quando Smith encontra seu
vizinho, que foi denunciado pela própria filha, já que é moldada, educada
através dos padrões de comportamento do sistema em vigor.
Assinar:
Postagens (Atom)